Dois
(2) dos covardes que tiraram a vida do Diego, meu filho, no outro dia
fizeram esta crueldade com o Diogo ( filho do Alexandre) da reportagem
abaixo, que sobrevive em uma cadeira de rodas.
O
terceiro covarde que tirou a vida do meu filho emprestou a CNH,
para pilotar a moto usada neste homicídio . Fato registrado pela
Brigada militar de Sapucaia do Sul
Estamos
a 3 anos esperando pelo Júri Popular mas como o nosso Judiciário é Lento
nossa esperança para que a Justiça seja Feita vai se perdendo no
tempo.
Vamos sobrevivendo
com dor e muita saudade , de um lindo jovem que amava a vida , sua
família, filho, esposa,e mais uma vez pedir por JUSTIÇA......
DIEGO
TU NOS FAZ MUITA FALTA ,,,,,TE AMAMOS,,,
Eduardo
Rodrigues
Pai
do Diego
Uma Esperança para os Familiares das Vitimas
Luiz
Fernando Oderich
Presidente da ONG Brasil Sem Grades
Alexandre teve o filho baleado.
Sobreviveu, mas vive em cadeira de rodas. Como é profissional liberal, vive uma
escolha de Sofia: ou trabalha para ganhar dinheiro ou corre atrás das inúmeras
demandas que a vida de seu filho necessita. O equilíbrio é muito difícil.
A Frente Parlamentar em Defesa das
Vítimas da Violência, lançada em maio no RS, sob a coordenação da deputada Zilá
Breitenbach, com o apoio de todos os partidos, tinha por objetivo buscar
solução para casos como o do Alexandre.
Trata-se de um movimento nacional, que
começou em Brasília em agosto de 2011, liderado pela deputada Keiko Ota.
Iniciaram os encontros de vítimas e do poder público. A ideia prosperou. Uma ou
outra pessoa relatava que conhecia alguém que conseguira alguma regalia. A
assistente social Maria Aparecida Vieira Souto, ao pesquisar a legislação
estadual, matou a charada.
O Brasil pode não ter uma legislação
federal sobre o assunto, entretanto há uma lei estadual n.º 11.314, de 20 de
janeiro de 1999, que prevê quase tudo de que necessitamos. A lei foi promulgada
em 1999 e, por falta de recursos, nunca foi posta em prática. A lei não
“pegou”, quase ninguém conseguiu beneficiar-se dela, mas, senhores familiares
de vítimas, ela existe e é bastante boa.
Há problemas no horizonte. A
Secretaria de Justiça e dos Direitos Humanos está propondo lançar um programa
denominado Pró-Vítimas. No projeto, revoga-se a lei n.º 11.314 e, ao recriar os
direitos, muitas coisas desaparecem. Retira-se a possibilidade de proporcionar
alimentação aos impossibilitados de trabalhar. Suprime-se a indenização
das famílias de vítimas quando o crime for praticado por quem tenha fugido de
delegacia ou estabelecimento penal. Elimina-se a concessão de bolsas de
estudo aos filhos dos policiais civis mortos no combate ao crime, ou seja,
muita coisa boa que temos no RS, mesmo que não posta em prática, será
suprimida.
O Pró-Vítima cria cargos em comissão
para “aparelhar” o atendimento da secretaria. Propõe a gratificação de “risco
de vida” aos servidores designados ao programa.
A Frente Parlamentar pedida pela
ONG Brasil Sem Grades tem recebido apoio unânime das bancadas. É apartidária.
Esperamos que continue assim. Queremos ser atendidos pelos bons funcionários de
carreira, devidamente concursados. Informamos, desde já, que os familiares de
vítimas não são “ameaça” a vida de ninguém.
Senhores
advogados de familiares de vítimas, leiam com atenção essa lei, e acionem o
judiciário, há muita injustiça a ser corrigida. Ao trabalho.