Encontre-nos no Google+ Diego Machado Rodrigues vive em nossos corações: dezembro 2012

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Uma Esperança para os Familiares das Vitimas



Dois (2) dos covardes que tiraram a vida do Diego, meu filho, no outro dia fizeram esta crueldade com o Diogo ( filho do Alexandre) da reportagem abaixo, que sobrevive em uma cadeira de rodas.
O terceiro covarde que tirou a vida do meu filho emprestou a CNH, para pilotar a moto usada neste homicídio . Fato registrado pela Brigada militar de Sapucaia do Sul
Estamos a 3 anos esperando pelo Júri Popular mas como o nosso Judiciário é Lento  nossa esperança para que a Justiça seja Feita vai se perdendo no tempo.
Vamos sobrevivendo com dor e muita saudade , de um lindo jovem que amava a vida , sua família, filho, esposa,e mais uma vez pedir por JUSTIÇA......  
DIEGO TU NOS FAZ MUITA FALTA ,,,,,TE AMAMOS,,,

Eduardo Rodrigues
Pai do Diego   









Uma Esperança para os Familiares das Vitimas
Luiz Fernando Oderich
Presidente da ONG Brasil Sem Grades

Alexandre teve o filho baleado. Sobreviveu, mas vive em cadeira de rodas. Como é profissional liberal, vive uma escolha de Sofia: ou trabalha para ganhar dinheiro ou corre atrás das inúmeras demandas que a vida de seu filho necessita. O equilíbrio é muito difícil.
A Frente Parlamentar em Defesa das Vítimas da Violência, lançada em maio no RS, sob a coordenação da deputada Zilá Breitenbach, com o apoio de todos os partidos, tinha por objetivo buscar solução para casos como o do Alexandre.
Trata-se de um movimento nacional, que começou em Brasília em agosto de 2011, liderado pela deputada Keiko Ota. Iniciaram os encontros de vítimas e do poder público. A ideia prosperou. Uma ou outra pessoa relatava que conhecia alguém que conseguira alguma regalia. A assistente social Maria Aparecida Vieira Souto, ao pesquisar a legislação estadual, matou a charada.
O Brasil pode não ter uma legislação federal sobre o assunto, entretanto há uma lei estadual n.º 11.314, de 20 de janeiro de 1999, que prevê quase tudo de que necessitamos. A lei foi promulgada em 1999 e, por falta de recursos, nunca foi posta em prática.  A lei não “pegou”, quase ninguém conseguiu beneficiar-se dela, mas, senhores familiares de vítimas, ela existe e é bastante boa.
Há problemas no horizonte. A Secretaria de Justiça e dos Direitos Humanos está propondo lançar um programa denominado Pró-Vítimas. No projeto, revoga-se a lei n.º 11.314 e, ao recriar os direitos, muitas coisas desaparecem. Retira-se a possibilidade de proporcionar alimentação aos impossibilitados de trabalhar. Suprime-se a indenização das famílias de vítimas quando o crime for praticado por quem tenha fugido de delegacia ou estabelecimento penal. Elimina-se a concessão de bolsas de estudo aos filhos dos policiais civis mortos no combate ao crime, ou seja, muita coisa boa que temos no RS, mesmo que não posta em prática, será suprimida.
O Pró-Vítima cria cargos em comissão para “aparelhar” o atendimento da secretaria. Propõe a gratificação de “risco de vida” aos servidores designados ao programa.
 A Frente Parlamentar pedida pela ONG Brasil Sem Grades tem recebido apoio unânime das bancadas. É apartidária. Esperamos que continue assim. Queremos ser atendidos pelos bons funcionários de carreira, devidamente concursados. Informamos, desde já, que os familiares de vítimas não são “ameaça” a vida de ninguém.
Senhores advogados de familiares de vítimas, leiam com atenção essa lei, e acionem o judiciário, há muita injustiça a ser corrigida. Ao trabalho.
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